terça-feira, 15 de abril de 2008

Lágrimas

Qualquer coisa me faz chorar
Pois tantos motivos tenho
Que choro pelo que ainda nem sei

Qualquer coisa me faz calar
Pois sendo o nada que tenho
Que calo só de pensar do que terei

E vendo que choro e calo
E que me contradigo em ter
Não sei se paro ou falo
Não sei se desisto de escrever

Mas digo que pranteio claro
Mas possuo, sim, sofrer
Portanto prossigo no ato
Portanto sem olhos de morrer

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